quinta-feira, 10 de junho de 2010

A alma sublima às experiências...

Cada coisa um lugar, cada coisa um tempo.
Encontros e desencontros acontecem em um só instante, onde o Eu se perde em indagações que vagam na eternidade.
É preciso sangue e dor, onde a culpa não deve prosperar e assim, o amor reencontrar.
Lutas e confrontos aqui e acolá. O dia, ainda vai chegar, onde cada coisa permanecerá imersa de tanto se assimilar.
Através da caridade, onde muitos só irão admirar; muitos só irão charlatanizar; muitos só irão criticar; muitos só irão...
Poucos não só irão perseverar, como também multiplicar.
Raros irão profetizar.
Aquele que tiver fé, apenas entenderá a solidão quando refletir o que é estar na carne, pois o que é do corpo, é do corpo. O que é do espírito, é do espírito.
Longe de querer ludibriar a crença alheia. Perto de querer acender a luz da candeia.
Alumiar o que já é alumiado por natureza, mas que ninguém enxerga quando o pão está na mesa. Ceia farta, coração vazio. O que será feito do joio e do trigo?
O fermento faz a massa crescer, mas não é o suficiente para a alma enobrecer.
A terra, só fruto pode dar, mas o que o homem dela fará?
Eis aquele que liberta, eis aquele que apenas trafega.
Segura na mão de quem precisa, pois só assim, encontrará todas as respostas dessa e de outras vidas.
Na escuridão, tua luz é teu guia. Caminha com Preto Velho e a todos alumia! Na Bahia aprendi a bater tambor, com aquela negra que aqui chegou. Hoje, só bato tambor quando a coisa é séria ou então pra saravá Vovó Catarina, essa amada Velha!
Dizem que eu sou o Senhor dos Caminhos e que faço morada na beira da praia. Sou apenas um baiano de Ogum Beira-Mar que agora vai partir com a sua jangada.
Pra vocês, deixo a água do côco, mas o côco eu levo. Vou continuar plantando côco, eu não nego!
Um dia, eu volto pra saber o que foi feito da água, por isso não se afoguem na beira da praia!
Salve Nossa Senhora dos Navegantes!
Salve meu Senhor do Bonfim!

João Baiano ou João Beira-Mar, me chama da forma que quiser me chamar...

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